Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher: Aécio vai ampliar a rede de proteção no Brasil

10 de outubro de 2014 0

 

As propostas de Aécio estarão no programa de governo a serem apresentadas pelo candidato

As propostas de Aécio contemplam a prevenção e o combate à violência

 

Foi de São Paulo que partiu o movimento que resultou no dia 10 de outubro como data de referência ao enfrentamento da violência contra a mulher.  Naquela ocasião, em 1980, mulheres reuniram-se nas escadarias do Teatro Municipal para protestar contra o aumento dos crimes de gênero no Brasil. A manifestação acabou resultando na Lei Maria da Penha , sancionada em 2006,  criando, assim, os mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. A legislação é conhecida por 98% da população brasileira e, por causa dela, nasceu a rede de atendimento especializada para as mulheres vítimas de violência. No dia 17 de setembro deste ano, em  campanha, o candidato da coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves participou de um encontro com as lideranças do PSDB Mulher e de diferentes segmentos da sociedade civil que defendem os direitos da mulher. Já na abertura do encontro, em São Paulo, o candidato afirmou: “Temos de reforçar essa rede de proteção da mulher e ampliar a atenção a elas em todas as suas particularidades”, referiu-se à situação da saúde da mulher indígena, apontada pela representante do movimento no Amazonas durante a roda de conversa.

Tendo como referência as políticas adotadas em São Paulo pelo governo Geraldo Alckmin, Aécio Neves pretende levar a todo o Brasil o programa de atenção à saúde da mulher, que inclui o Mulheres de Peito, para prevenção do câncer de mama e outros que são desenvolvidos em centros especializados como o Hospital Pérola Byington, referência no atendimento e amparo à vítimas da violência doméstica. Saiba mais sobre as propostas de Aécio Neves na área da Segurança Pública.

Beth Mura, do Movimento Indígena pela Vida, do Amazonas, perguntou como Aécio pretende tratar as políticas para as mulheres indígenas no Brasil

Beth Mura, do Movimento Indígena pela Vida, do Amazonas, perguntou como Aécio pretende tratar as políticas para as mulheres indígenas no Brasil

 

Hospital Pérola Byington é pioneiro no atendimento à vítimas de violência sexual

O Centro de Referência da Mulher,  Hospital Pérola Byington, na capital paulista, além de prestar atendimento em diversas áreas relativas à saúde a mulher, tem o Programa “Bem-me-quer”, que visa agilizar o atendimento a mulheres vítimas de violência sexual com funcionando 24h e é pioneiro no Brasil. Uma parceria entre as Secretarias da Saúde, Segurança Pública e Desenvolvimento Social, além da Procuradoria Geral do Estado, criado em dezembro  de 2001, realiza cerca de 20 atendimentos/dia. Por ele, as vítimas recebem apoio psicológico, médico e jurídico. O Programa aumenta a eficácia das medidas preventivas de gravidez indesejadas e doenças, além do tratamento de lesões físicas e atendimento psicológico. De 2001 até 2014 foram atendidos aproximadamente mais de 58.000 casos.

A partir deste programa criado do Pérola, foi criada a  Rede de Atenção à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Sexual,  uma expansão do modelo pioneiro e bem-sucedido do programa “Bem-me-quer”. Oferece assistência integrada às mulheres que sofrerem violência doméstica ou abusos sexuais em outros locais do Estado. Atualmente a rede conta com 3 unidades em funcionamento, sendo elas o Hospital Pérola Byington, CAISM da Unicamp em Campinas e SEAVIDAS no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Mais uma unidade está em implantação, no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos e outros Centros poderão ser incorporados à rede.

O atendimento conta com médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros. Além de assistência psicológica e social, as pacientes recebem no mesmo centro de referência apoio à prevenção da gravidez decorrente da violência sexual, incluindo a realização de abortos previstos em lei; tratamento para traumatismos genitais; contracepção de emergência; medicamentos para evitar infecções por HIV, Doenças Sexualmente Transmissíveis e hepatites. O objetivo é que essas unidades prestem atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica e sexual, acolhendo-as sob o ponto de vista de saúde pública.

Outros programas da unidade são o Projeto “Sábado sem Barreiras”, lançado em 2012, que prevê atendimento multiprofissional a mulheres com deficiência, com enfoque na prevenção ginecológica e Projeto Jovens Adolescentes, que oferece orientação geral sobre saúde da mulher, todas as terças à tarde, a cerca de 40 jovens trabalhadoras da região central por mês.

Além disso, o Hospital também é referência em reprodução humana, sendo o único serviço que oferece o serviço de reprodução assistida via SUS, de forma integralmente gratuita.  O Centro de Reprodução Humana realiza cerca de 300 ciclos de fertilização assistida de alta complexidade por ano, além de 100 ciclos de técnicas não invasivas, como a inseminação intrauterina. As técnicas de alta complexidade são representadas pela fertilização “in vitro” convencional e pela injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI).

Referente a Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), a parte de Saúde da mulher, o Estado trabalha na avaliação e monitoramento da distribuição dos insumos necessários à profilaxia de DST, orientação de uso da pílula do dia seguinte e acesso aos serviços que realizam aborto previsto em lei nos serviços em funcionamento. Atua também na distribuição e Elaboração de Nota Técnica em parceria com a Assistência Farmacêutica do Estado de 1.000 Aspiradores Intrauterinos (AMIU) e Misoprostol em unidades de saúde estaduais e municipais. Em parceria com o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) e Saúde do Adolescente, atua na coordenação e participação no lançamento e manutenção da Campanha da Vacina contra o HPV no Estado de São Paulo.

 

 


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