Estudo mostra que 7 milhões de mulheres ao ano são internadas com complicações pós-aborto

19 de agosto de 2015 0

É como se, ao longo de um ano, toda a população da cidade do Rio de Janeiro mais meio milhão de pessoas precisassem de tratamento médico para graves infecções, correndo risco de morte. O cenário aterrador é, grosso modo, apresentado por um estudo do Instituto Guttmacher, dos Estados Unidos, segundo o qual sete milhões de mulheres são atendidas anualmente em serviços de saúde de países em desenvolvimento devido a complicações geradas por abortos inseguros. A pesquisa usou dados de estatísticas oficiais dos setores público e privado e de estudos científicos de 26 nações da América Latina, da Ásia e da África.

— Esses países têm legislações sobre aborto muito diferentes entre si, mas nenhum deles tem leis muito liberais relacionadas ao tema. O que os une é o fato de serem países em desenvolvimento, e o aborto inseguro é um problema praticamente exclusivo dessa parte do mundo — diz a autora do estudo, Susheela Singh, vice-presidente para pesquisas do instituto. Leia mais em O Globo.

 


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