Política de incentivo ao parto normal esbarra em resistência de médicos

16 de julho de 2015 0

As novas regras criadas pelo Brasil para tentar diminuir a “epidemia” de cesarianas no país, um dos campeões mundiais desse tipo de cirurgia, começaram a vigorar neste mês entrando em choque com um intenso lobby de parte dos médicos, que preferem o procedimento por ser mais rápido e viável financeiramente, e com a resistência de mulheres, por medo do parto normal ou por comodidade.

No Brasil, 55,6% dos partos acabam em cesáreas, enquanto a taxa deveria ser de, no máximo, 15%, segundo os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), por causa dos maiores riscos para bebês e mulheres. No setor privado a situação é pior: só 16 de cada 100 nascimentos são por parto normal. Com a nova norma, criada em janeiro deste ano, o país se aproxima das legislações de França e Reino Unido, onde as cesáreas também são desestimuladas. Leia mais no El País.


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