Sem dúvida alguma, quando a imagem do Brasil é levada a outros países de forma não
estigmatizada, de forma a não se mencionarem apenas a mulata, o samba, o futebol
e a caipirinha, o estado que de longe é o mais mencionado é o estado de São Paulo.
Embora pareça um tanto avesso às principais características da brasilidade (São Paulo
é mais frio, menos lúdico e menos carnavalesco do que grande parte do Brasil), o estado
é indubitavelmente associado a tudo o que se refira a pujança econômica no nosso país.
Sozinho, o estado de São Paulo já tem mais população do que toda a Argentina. Em termos
econômicos, tem um PIB comparável ao de muitos países do Primeiro Mundo e um PIB per
capita que em muito supera o brasileiro. São Paulo, em termos econômicos e empregatícios, é
o carro-chefe do Brasil.
Desde que iniciamos esse nosso processo de redemocratização, de construção de
uma democracia ainda incipiente, infelizmente poucas vezes tivemos o governo de São
Paulo absolutamente sintonizado com o governo federal, poucas vezes tivemos as duas
administrações coadunadas, “falando a mesma língua”. É fato que uma das coisas mais
salutares para o processo democrático é a alternância de poder. Tão importante quanto isso
é termos um trabalho conjunto entre as administrações locais e a administração federal.
Funciona como numa orquestra: não adianta nada todos os instrumentos se empenharem
em tocar em sintonia, em harmonia, se de repente a batuta do maestro não sabe conduzi-
los, pois isso faz com que, sem dúvida, surjam várias notas dissonantes. Pior ainda é se o
principal instrumento, uma potentíssima tuba, por exemplo, é mal conduzida por um maestro
inexperiente. E o que tem acontecido nos últimos anos é exatamente isso: São Paulo, a maior
potência entre os nossos estados, dá as notas harmoniosas, mas o governo federal, que insiste
em falar outra língua, não coopera no “conjunto da obra”.
Passou do tempo para que os desmandos e as incompetências por parte do governo federal
cedam espaço a novas atitudes, por parte de gente mais experiente. Nós, do PSDB, iniciamos,
com Fernando Henrique, muitos dos projetos sociais que o governo federal hoje apresenta
como seus. Eles pouco fizeram além de dar continuidade aos nossos projetos e, que se
frise, de uma forma atabalhoada e incompetente. As mudanças que o PT diz ter ensejado na
sociedade foram todas bastante superficiais, nada que se compare, por exemplo, ao grande
feito, por parte de Fernando Henrique, de ter debelado de vez a inflação, ou por parte de
Tancredo, o avô de Aécio, de nos ter devolvido a democracia. A pretensa igualdade social
que o PT se arroga ter implantado é apenas ilusória: o país continua extremamente desigual,
as regiões seguem profundamente díspares, a saúde e a educação seguem em estado de
calamidade. Mas para o PT o país não poderia estar melhor. Eles menosprezam o povo,
achando que as pessoas se contentam com tão pouco. O povo, no entanto, não é ignorante, e
sabe que as transformações sociais a serem feitas precisam ser muito mais profundas do que
uma singela esmola. O povo sabe que o PT usa esse tão pouco que é feito como uma moeda
de troca eleitoral. O país precisa de muito mais, e nós, do PSDB, somos capazes de implantar
isso na prática. O país, sob a batuta do PT, apresenta números pífios em termos econômicos,
como tem sido frisado pela mídia nos últimos tempos. E o povo sabe disso.
Poremos, com Aécio na presidência e Alckmin no governo paulista, o Brasil e São Paulo a
tocarem harmoniosamente como as melhores filarmônicas do mundo. Aécio já demonstrou que
tem competência para assumir um estado inteiramente endividado, como estava Minas quando
assumiu o governo, e transformá-lo em uma locomotiva a todo o vapor, o que se comprova,
por exemplo, através dos grandes saltos que Minas deu em termos de saúde e de educação.
Alckmin, por sua vez, tem demonstrado, ao longo dos anos, como manter São Paulo como a
grande potência do Brasil, com programas diferenciados para a população idosa, refeições
a preços módicos para os mais pobres, inúmeros projetos sociais, a expansão das linhas de
metrô, a melhoria no padrão dos serviços de saúde e de educação. Isso sem falar nos números
da violência, que, ao contrário do que se constatou no Brasil, em São Paulo estão em franco
declínio.
São Paulo e Brasil em harmonia serão uma verdadeira potência, cujo limite serão os céus.
Uma potência tão forte quanto uma portentosa tuba tocando em perfeita harmonia com toda a
orquestra e sob a poderosa e certeira batuta de um velho maestro com décadas de experiência
e de competência.
Tenham todas e todos um bom dia!
*Dell Santos é coordenadora de Eventos do Secretariado Municipal de Mulheres PSDB-SP e diretora de
Eventos Estadual do Tucanafro PSDB-SP.