Por uma Sinfonia Harmoniosa, Dell Santos

13 de junho de 2014 0

 

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Sem dúvida alguma, quando a imagem do Brasil é levada a outros países de forma não

estigmatizada, de forma a não se mencionarem apenas a mulata, o samba, o futebol

e a caipirinha, o estado que de longe é o mais mencionado é o estado de São Paulo.

Embora pareça um tanto avesso às principais características da brasilidade (São Paulo

é mais frio, menos lúdico e menos carnavalesco do que grande parte do Brasil), o estado

é indubitavelmente associado a tudo o que se refira a pujança econômica no nosso país.

Sozinho, o estado de São Paulo já tem mais população do que toda a Argentina. Em termos

econômicos, tem um PIB comparável ao de muitos países do Primeiro Mundo e um PIB per

capita que em muito supera o brasileiro. São Paulo, em termos econômicos e empregatícios, é

o carro-chefe do Brasil.

Desde que iniciamos esse nosso processo de redemocratização, de construção de

uma democracia ainda incipiente, infelizmente poucas vezes tivemos o governo de São

Paulo absolutamente sintonizado com o governo federal, poucas vezes tivemos as duas

administrações coadunadas, “falando a mesma língua”. É fato que uma das coisas mais

salutares para o processo democrático é a alternância de poder. Tão importante quanto isso

é termos um trabalho conjunto entre as administrações locais e a administração federal.

Funciona como numa orquestra: não adianta nada todos os instrumentos se empenharem

em tocar em sintonia, em harmonia, se de repente a batuta do maestro não sabe conduzi-
los, pois isso faz com que, sem dúvida, surjam várias notas dissonantes. Pior ainda é se o

principal instrumento, uma potentíssima tuba, por exemplo, é mal conduzida por um maestro

inexperiente. E o que tem acontecido nos últimos anos é exatamente isso: São Paulo, a maior

potência entre os nossos estados, dá as notas harmoniosas, mas o governo federal, que insiste

em falar outra língua, não coopera no “conjunto da obra”.

Passou do tempo para que os desmandos e as incompetências por parte do governo federal

cedam espaço a novas atitudes, por parte de gente mais experiente. Nós, do PSDB, iniciamos,

com Fernando Henrique, muitos dos projetos sociais que o governo federal hoje apresenta

como seus. Eles pouco fizeram além de dar continuidade aos nossos projetos e, que se

frise, de uma forma atabalhoada e incompetente. As mudanças que o PT diz ter ensejado na

sociedade foram todas bastante superficiais, nada que se compare, por exemplo, ao grande

feito, por parte de Fernando Henrique, de ter debelado de vez a inflação, ou por parte de

Tancredo, o avô de Aécio, de nos ter devolvido a democracia. A pretensa igualdade social

que o PT se arroga ter implantado é apenas ilusória: o país continua extremamente desigual,

as regiões seguem profundamente díspares, a saúde e a educação seguem em estado de

calamidade. Mas para o PT o país não poderia estar melhor. Eles menosprezam o povo,

achando que as pessoas se contentam com tão pouco. O povo, no entanto, não é ignorante, e

sabe que as transformações sociais a serem feitas precisam ser muito mais profundas do que

uma singela esmola. O povo sabe que o PT usa esse tão pouco que é feito como uma moeda

de troca eleitoral. O país precisa de muito mais, e nós, do PSDB, somos capazes de implantar

isso na prática. O país, sob a batuta do PT, apresenta números pífios em termos econômicos,

como tem sido frisado pela mídia nos últimos tempos. E o povo sabe disso.

Poremos, com Aécio na presidência e Alckmin no governo paulista, o Brasil e São Paulo a

tocarem harmoniosamente como as melhores filarmônicas do mundo. Aécio já demonstrou que

tem competência para assumir um estado inteiramente endividado, como estava Minas quando

assumiu o governo, e transformá-lo em uma locomotiva a todo o vapor, o que se comprova,

por exemplo, através dos grandes saltos que Minas deu em termos de saúde e de educação.

Alckmin, por sua vez, tem demonstrado, ao longo dos anos, como manter São Paulo como a

grande potência do Brasil, com programas diferenciados para a população idosa, refeições

a preços módicos para os mais pobres, inúmeros projetos sociais, a expansão das linhas de

metrô, a melhoria no padrão dos serviços de saúde e de educação. Isso sem falar nos números

da violência, que, ao contrário do que se constatou no Brasil, em São Paulo estão em franco

declínio.

São Paulo e Brasil em harmonia serão uma verdadeira potência, cujo limite serão os céus.

Uma potência tão forte quanto uma portentosa tuba tocando em perfeita harmonia com toda a

orquestra e sob a poderosa e certeira batuta de um velho maestro com décadas de experiência

e de competência.

Tenham todas e todos um bom dia!

*Dell Santos é coordenadora de Eventos do Secretariado Municipal de Mulheres PSDB-SP e diretora de

Eventos Estadual do Tucanafro PSDB-SP.


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