Prostração industrial

5 de agosto de 2015 0

Entre todos os setores abatidos pela crise que assola o país –e é difícil imaginar que algum poderia passar incólume por 2015–, nenhum parece sofrer efeitos tão drásticos quanto a indústria, atingida em cheio pelos erros de política econômica acumulados ao longo dos últimos anos.

Com o recuo de 0,3% em junho (em relação a maio), a indústria terminou o segundo trimestre com produção 2,1% menor que nos três meses anteriores. No semestre, a retração chega a 6,3%.

Os estoques fabris, todavia, ainda estão em níveis elevados, segundo a FGV –sinal de que a redução da produção não tem bastado para compensar a queda das vendas. É difícil ser otimista nesse cenário, e a maior parte dos empresários espera mais do mesmo no segundo semestre.

As dificuldades vêm de longe. Na década encerrada em 2014, o setor amargou continuada perda de competitividade devido a uma combinação de custos internos em elevação, sobretudo salariais, com tendência de valorização do real. Leia mais na Folha de S. Paulo.


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